Por que o Sexto Relatório sobre Mudança Climática do IPCC foi dedicado a um evangélico?
O sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC) é alarmante — mas não surpreendente.
A primeira avaliação das pesquisas científicas sobre mudanças climáticas, feita pelo painel em 1990, descobriu que a queima de combustíveis fósseis aumenta substancialmente as concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa — entre eles, dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos e óxido nitroso — causando um aumento na temperatura média global e aquecendo os oceanos do mundo.
“As mudanças consequentes”, dizia o primeiro relatório, “podem ter um impacto significativo na sociedade”.
A segunda, a terceira, a quarta e a quinta avaliações feitas pelo IPCC encontraram mais evidências e um consenso crescente de que a atividade humana está causando a mudança climática e que seu impacto afetará muitas pessoas.
A sexta avaliação, divulgada em agosto, é mais urgente e enfática, embora chegue à mesma conclusão. O IPCC agora diz que as mudanças climáticas não só podem ter, como terão um impacto significativo na sociedade.
Os legisladores, cientistas e cidadãos conscientes que pegarem a versão final do relatório podem se surpreender com uma coisa: ele é dedicado a um cristão evangélico que disse que a raiz do problema da mudança climática é o pecado.
“Cuidar da Terra é uma responsabilidade que nos foi dada por Deus”, escreveu John Houghton certa vez. “Não cuidar da Terra é pecado.”
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